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PREJUÍZO de R$8 mil reais para quem está com essa MOEDA de R$1 REAL e está passando ela no troco

PREJUÍZO de R$8 mil reais para quem está com essa MOEDA de R$1 REAL e está passando ela no troco
PREJUÍZO de R$8 mil reais para quem está com essa MOEDA de R$1 REAL e está passando ela no troco – Imagem: Revista dos Benefícios.

Os colecionadores de moedas brasileiras estão em busca de um item raro e valioso: a chamada “moeda bifacial” de R$1. Essa curiosa variação da moeda comum apresenta uma falha de fabricação que a torna extremamente cobiçada pelos entusiastas da numismática.

A saber, uma moeda “bifacial” de R$1 é aquela que apresenta apenas a face do valor e os dados de fabricação em ambos os lados, sem exibir o rosto tradicional da Efígie da República.

Essa falha de produção é extremamente rara, pois a grande maioria das moedas de R$1 emitidas pelo Banco Central do Brasil segue o padrão convencional com o anverso (frente) e o reverso (verso) diferentes.

Para identificar uma moeda bifacial de R$1, basta observar atentamente os dois lados da peça. Ao invés de ver o rosto da Efígie da República em um dos lados, você verá apenas a indicação do valor “R$1” e os dados de fabricação.

Essa ausência de eficiência é uma característica que define essa variante rara e valiosa. Estima-se que mais de 6 milhões de moedas de R$ 1 tenham sido produzidas pelo Banco Central do Brasil.

No entanto, apenas uma pequena fração desse total apresenta o erro de fabricação que resulta na moeda bifacial. Não há números exatos divulgados, mas os especialistas acreditam que apenas algumas unidades dessa variante chegaram ao mercado.

Qual o valor de revenda de uma moeda bifacial de R$1?

Devido à sua extrema raridade, uma moeda bifacial de R$ 1 pode atingir um valor de venda surpreendente. Segundo o levantamento, o preço dessa peça pode chegar a impressionantes R$ 8 mil, caso sua condição de conservação seja comprovada.

Sendo assim, quem não se atentar a isso, pode estar passando para outras pessoas um item valioso e deixando um prejuízo para si de R$8 mil.

Em comparação, uma moeda de R$ 1 comum, sem defeitos, normalmente é vendida entre R$ 1,50 e R$ 20, dependendo do seu estado de preservação.

A valorização das moedas bifaciais de R$1 deve-se a diversos fatores. Primeiro, uma falha de fabricação que se torna única é extremamente rara, ou que se torna cobiçada por colecionadores.

Além disso, a ausência da Efígie da República as distingue das moedas circulantes comuns, acrescentando um apelo estético e de raridade. Por fim, o baixo número de unidades existentes no mercado impulsiona sua valorização.

Como adquirir uma moeda bifacial de R$1?

Encontrar uma moeda bifacial de R$1 não é uma tarefa fácil. Esses itens raros raramente são colocados à venda e, quando aparecem, disputas acirradas entre colecionadores fazem seus preços dispararem.

A melhor estratégia é manter-se atento a leilões especializados, sites de colecionadores e até mesmo em circulação, examinando cuidadosamente cada moeda de R$1 que encontrar.

Dicas para identificar moedas bifaciais autênticas

Ao buscar uma moeda bifacial de R$1, é importante ter alguns cuidados para evitar fraudes. Alguns especialistas sugerem:

  • Examinar a moeda de perto, observando detalhes como o acabamento, as bordas e a nitidez dos números e dados;
  • Consulte catálogos de referência e sites especializados para comparar características;
  • Adquira uma peça apenas de vendedores e casas de leilão renomadas, com confiança comprovada;
  • Solicitar laudos técnicos de certificados por peritos reconhecidos.

A busca por moedas raras e valiosas, como a bifacial de R$ 1, é um hobby em expansão no Brasil. Além dessa única variante, outros erros de fabricação, edições comemorativas e peças antigas também são muito valorizadas pelos numismatas brasileiros.

Embora a produção de moedas bifaciais de R$ 1 tenha sido uma falha pontual, é provável que o Banco Central do Brasil volte a cometer esse erro.

No entanto, as poucas unidades existentes tendem a se valorizar cada vez mais, tornando-se relíquias cobiçadas por colecionadores do país e do mundo.

Carolina Ramos Farias

Redatora do Revista dos Benefícios, é Graduada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em redação sobre Direitos do Trabalhador e Benefícios Sociais