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Pode festejar! Novos aposentados e pensionistas recebem benefício exclusivo para 2025, mas poucos estão sabendo

A partir de 1º de janeiro de 2025, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão uma nova opção: pedir empréstimos consignados logo nos primeiros meses de recebimento dos benefícios. Essa mudança busca dar mais liberdade financeira e proteção aos novos beneficiários.

Hoje, uma regra impede empréstimos consignados nos primeiros 90 dias após o início do recebimento de aposentadoria ou pensão. Isso vai mudar para que os novos beneficiários tenham acesso mais rápido ao crédito, visando principalmente protegê-los contra assédio de bancos.

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INSS. Foto: Reprodução

Como vai funcionar o novo benefício para aposentados e pensionistas?

Com as novas regras, quem acabou de se aposentar ou virou pensionista poderá pedir empréstimos consignados no mesmo banco onde recebe o benefício. Isso acontecerá assim que começarem a receber, sem esperar os 90 dias atuais.

Depois de três meses, esses beneficiários poderão buscar crédito em qualquer banco que quiserem. Essa mudança quer facilitar o acesso ao crédito e melhorar a experiência dos segurados com os bancos.

Por que o INSS está fazendo essas mudanças?

As mudanças querem proteger mais os aposentados e pensionistas contra vendas agressivas de empréstimos pelos bancos. Além disso, a medida busca valorizar a folha de pagamentos do INSS e aumentar o dinheiro que entra na autarquia através de um leilão para escolher os bancos parceiros, esperando arrecadar bem mais.

Assim, espera-se que essa mudança também ajude a melhorar a relação entre quem recebe benefícios do INSS e os bancos, promovendo formas mais claras e seguras de fazer empréstimos.

Qual o impacto esperado dessas mudanças?

Com a mudança, o INSS espera receber entre R$ 1,3 bilhão e R$ 3 bilhões por ano, melhorando suas contas e aumentando a segurança financeira dos beneficiários. Há uma grande expectativa de que o assédio dos bancos diminua, já que o primeiro empréstimo só poderá ser feito no banco que paga o benefício.

Essas mudanças mostram que o INSS está sempre tentando adaptar suas regras às necessidades de quem recebe os benefícios, garantindo ao mesmo tempo a proteção e a segurança das operações financeiras ligadas aos seus programas de benefícios.

Previsões para o Salário Mínimo e Teto do INSS em 2025

Com a expectativa de um aumento de 3,71% no INPC, o salário mínimo de R$ 1.509,00 pode não ser o único fator a influenciar o teto do INSS. As diretrizes econômicas e a inflação até o final de 2024 também são determinantes.

O reajuste do salário mínimo não apenas beneficia os trabalhadores que recebem o mínimo, mas também tem um efeito cascata sobre os benefícios do INSS. Isso significa que os aposentados que recebem um valor próximo ao teto poderão ver suas aposentadorias aumentadas, melhorando sua qualidade de vida.

Com a nova previsão, o teto do INSS pode ser ajustado para atender às necessidades dos segurados. Isso é especialmente relevante para aqueles que contribuíram com o valor máximo e esperam receber um benefício proporcional ao que investiram.

Aumentos na Margem Consignável

Um dos efeitos diretos do aumento do salário mínimo e do teto do INSS é a alteração na margem consignável. Este limite determina quanto um aposentado pode comprometer de sua renda em empréstimos consignados.

A margem consignável é o percentual da aposentadoria que pode ser utilizado para pagamentos de empréstimos. Atualmente, essa margem é de até 45% do valor do benefício, distribuída em três categorias:

  • Despesas fixas: até 30% do benefício.
  • Empréstimos consignados: até 35% do benefício.
  • Outras despesas: até 10% do benefício.

Com o aumento do teto do INSS, a margem consignável também se ajusta. Isso significa que aposentados poderão ter acesso a um valor maior em crédito, permitindo que realizem investimentos ou cobram despesas inesperadas com maior facilidade.

Carolina Ramos Farias

Redatora do Revista dos Benefícios, é Graduada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em redação sobre Direitos do Trabalhador e Benefícios Sociais